Com diversas vacinas sendo testadas, mas ainda nenhuma solução realmente aplicada à realidade da pandemia, um “novo agora” se instalou, com nos hábitos de consumo ao redor do mundo.
Hoje vamos falar das principais tendências de consumo durante a pandemia, fato importante para importadores e distribuidores se atentar em algumas boas possibilidades de investir no momento, passando a também direcionar seu foco para outros produtos, visto que muitos deles vêm para ficar.
Praticidade dentro de casa
O que antes crescia devagar se tornou uma necessidade na vida dos brasileiros: o e-commerce. A receita das lojas online cresceu 42% no período 17 de março a 14 de abril comparado a 2019. Ainda entre abril e junho 5,7 milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra pela internet.
Esses valores se referem especialmente a produtos que possam ser consumidos e usados dentro de casa, como alimentação e vestuário. Com a quarentena, isolamento social e muitas pessoas trabalhando diretamente de casa, a preferência é por produtos práticos, que não demandam tanto tempo para uso ou preparo. E, para fazer a comida em casa, utensílios de cozinha estão sendo muito procurados.
Além dos alimentos e vestuário, outros produtos se tornaram o foco dos brasileiros dentro de casa. Por exemplo, produtos de ginástica que possibilitam se exercitar dentro de casa. Brinquedos e videogames para a diversão e distração das crianças também estão em alta.
Com o trabalho remoto e a necessidade de montar um escritório em casa, produtos para home office também estão sendo muito procurados, que vão desde informática até mobiliário.
A pandemia também aumentou a preocupação e cuidado em estar saudável, com isso artigos de higiene e saúde também fazem parte de um crescente movimento de consumo.
Essas tendências de demandas começam a mudar o cenário do mercado, com diferentes oportunidades surgindo e outras diminuindo. Algumas são tendências que se instalaram por conta da pandemia, mas muitas delas provavelmente vêm para ficar, com as pessoas dando mais valor ao que fazem dentro de suas casas e também ao cuidado consigo mesmas.
Neste cenário, quem trabalha com importação, mais do que nunca, deve estar de olho no hábito de consumo dos brasileiros para aproveitar boas oportunidades.
No início do isolamento social, as importações brasileiras foram bastante afetadas, com uma queda de 27,4% no mês de junho se comparado ao ano anterior. Porém, as importações já estão em superávit e podem ser uma grande aposta para trazer itens que fazem parte desses novos hábitos.
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Fonte: Administradores, Agência Brasil, Folha
